domingo, 2 de dezembro de 2018

APOS O BOOM, O CRASH PREVISÍVEL COMO A LUA

APOS O BOOM, O CRASH PREVISÍVEL COMO A LUA (Transcrito de Balanço Financeiro, dezembro de 1987)
Quando nosso mercado acionário desmoronou em junho de 1971, um especulador que não sabia operar com a Bolsa em baixa disse-me que iria cair fora dos pregões e que só voltaria quinze anos depois.

Ele tinha desenvolvido uma teoria de ciclos da Bolsa e pelos seus cálculos o mercado somente voltaria a melhorar em 1986. Por que então ficar correndo riscos, se o seu dinheiro poderia ficar bem mais abrigado em títulos de renda fixa?

Segundo a teoria, os booms começam quando malucos irresponsáveis, que nunca passaram sequer pelo calçadão da Bolsa de Valores, e que em determinado momento possuem mais dinheiro do que merecem e do que têm capacidade de administrar, desembestam ao mesmo tempo no mercado acionário, atraídos por boatos de que lá muita gente está fazendo ou aumentando fortunas.

Boom é prenúncio do Crash. A massa de dinheiro irresponsável que entra no mercado é tão grande que as cotações sobem a níveis incontroláveis e atingem patamares que os profissionais logo reconhecem como sendo irreais.

Para os verdadeiros profissionais, é tempo da colheita. Eles embolsam os seus lucros e se retirar para uma distância prudente, deixando o campo aberto para a turba predatória. E a bolsa vira pandemônio.

Estabelecido o caos, a autoridade intervém e a algazarra termina, com grande frustração dos participantes. Eles então caem na realidade, recolhem o que podem salvar e vão para casa envergonhados.

O normal é ficarem tão traumatizados que durante muito tempo não quererão  nem ouvir falar de Bolsa de Valores nem de qualquer outra modalidade de jogatina.

Mas a vida passa, e eis que um dia, quinze anos depois, muitas dessas pessoas estão com as vidas e as fortunas refeitas.

Quinze anos também é o tempo suficiente para surgir nova geração de indivíduos mais refinados e mais capacitados para ganhar dinheiro do que os da geração anterior. E mais ousados e ambiciosos.

A massa de dinheiro que esse pessoal acumulou está pronta para desembocar na Bolsa de uma só vez, e causar mais um Boom, que naturalmente traz o germe de novo crash. Tão previsível como as fazes da lua.

Embora a teoria tivesse lógica, a marcação da data parecia pura adivinhação, por isso não levei o assunto a sério. Mas, por coincidência ou por qualquer outro motivo, a teoria funcionou com a exatidão prevista.

Quinze anos depois da previsão - em julho de 1986 - , quando a Bolsa despencou após dois meses de altas estapafúrdias provocadas pelo Plano Cruzado, aquele mesmo especulador telefonou-me para dizer:

-Eu não falei?

Ele estava tão eufórico quanto o cientista que vê sua teoria comprovada pelos fatos. Atuando ativamente no mercado de opções, arriscou toda a sua fortuna e multiplicou-a por dez.


Ele saiu do mercado bem das da quebra. Nunca vi ninguém com tanta confiança no taco.

Fonte: Faça Fortuna com Ações - Décio Bazin

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

A. Einstein


Bens materiais, sucesso aparente, fama, luxo — para mim, essas coisas sempre foram desprezíveis. Eu acredito que uma vida simples e despretensiosa é a melhor para o corpo e para a mente. 
A. Einstein.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Tangerine


... But things do change and, and through the changes we meet a lot of friends. Some of them fall on their faces, and some of them are around to give us some strength when we're a little bit down. This song is really for our families, and friends amd the people who have been close to us through the lot. It's a song of love in it's most, in it's most innocent stages. It's called Tangerine."


https://www.youtube.com/watch?v=79JcPZNLCTY


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Peter Drucker - Administrando para Obter Resultados

Este aprendi com minha mãe: "Os resultados são obtidos pela exploração de oportunidades, não pela solução de problemas - Tudo o que se pode esperar obter pela solução de um problema é a restauração da normalidade." 

terça-feira, 13 de outubro de 2015



Cap 4. Making Strength Productive

The effective executive makes strength productive. He knows that one cannot build on weakness. To achieve results, one has to use all the available strengths - the strengths of associates, the strengths of the superior, and one’s own strengths. These strengths are the true opportunities. To make strength productive is the unique purpose of organization. It cannot, of course, overcome the weakness with which each of us is abundantly endowed. But it can make them irrelevant. Its task is to use the strength of each man as a building block for joint performance.

Whoever tries to place a man or staff an organization to avoid weakness will end up at best with mediocrity. The idea that there are “well-rounded” people, people who have only strengths and no weakness (whether the term used is the “whole man”, the “mature personality,” the “well-adjusted personality,” or the “generalist”) is a prescription for mediocrity if not for incompetence. Strong people always have strong weakness too. Where there are peaks, there are valleys. And no one is strong in many areas. Measured against the universe of human knowledge, experience, and abilities, even the greatest genius would have to be rated a total failure. There is no such thing as a “good man”. Good for what? is the question.


Five Practices of Effective Executives

These are essentially five such practices - five such habits of mind that have to be acquired to be an effective executive:

1 - Effective executives know where their time goes. They work systematically at managing the little of their time that can be brought under their control.

2. Effective executives focus on outward contribution. They gear their efforts to results rather than to work. They start out with the question, “What results are expected of me?” rather than with the work to be done, let alone with its techniques and tools.

3. Effective executives build on strengths - their own strengths, the strengths of their superiors, colleagues, and subordinates; and on the strengths in the situations, this is, on what they can do. They do not build on weakness. They do no start out with the things they cannot do.

4. Effective executives concentrate on the few major areas where superior performance will produce outstanding results. They force themselves to set priorities and stay with their priority decisions. They know that they have no choice but to do first things firsts - and second things not at all. The alternative is to get nothing done.

5. Effective executives, finally, make effective decisions. They know this is, above all, a matter of system - of the right steps in the right sequence.  They know that an effective decision is always a judgment based on “dissenting opinions” rather than on “consensus of the facts.” And they know that to make many decision fast means to make the wrong decisions. What is needed are few, but fundamental, decisions. What is needed is the right strategy rather than razzle-dazzle tactics.


The Effective Executive - Peter Drucker